é sempre incomum, o ato se torna estranho aos dois.
um não sabe o que o outro quer,
um não lê os olhos do outro.
começa com beijos(claro),
beijos desesperadores,
pois ele deseja isso há muito tempo,
e ela tem tesão nele desde a última, única e igualmente estranha vez
os beijos vão ganhando forma.
forma esta que não se faz uma só.
ora quadrada, de tantos apertos
ora arredondada, de tantos carinhos
ora tão perfeita, que parecem um só ser.
dos beijos, as roupas vão desaparecendo
quase que sozinhas
a regata dela sai como se fosse uma rolha de vinho
o top, compacto àquele corpo, o deixa ainda mais incrível
como as sereias dos desenhos animados
porisso ele o deixa mais alguns segundos.
o short jeans dá a oportunidade dele retomar o fôlego,
pois exige que ela levante da cadeira giratória sem encosto em que ela estava.
ela o ajuda, já de pé, a abaixar o short
ele, de joelhos, tem uma visão privilegiada:
a calcinha cor de pele(!!!), porém com corte ousado
a deixa ainda mais gostosa,
é quando ele a agarra e a joga na cama improvisada
no meio da sala do cômodo escuro e apertado
ele para completamente sem fôlego
com a desculpa de ligar um som no pc
ele quer voz e violão,
ela quer qualquer coisa agitada
ele liga e coloca todas a músicas do pc aleatórias
voltam a se beijar, dessa vez deitados
ele por cima dela
conseguem sentir os corpos se encostando
pois ele já saiu do banho sem camisa.
ela tenta tirar a bermuda dele
mas como o nó não se desfaz
ele o tem que fazer.
voltam a se beijar com entusiasmo, deitados
ele beija seus ombros, um deles tatuado
morde, aperta, beija, lambe, assopra, beija
corre para o pescoço
morde, beija, lambe, assopra
tudo isso várias vezes
percorrendo todo o seu colo
nessa dança de língua, mãos, nariz e barba
ela parece gostar,
pois corresponde com as mãos em seus cabelos.
os corpos agora parecem colados com todo o suor
as roupas se foram completamente
e o sexo oral começa pelas beiradas das pernas,
atrás dos joelhos,
coxas,
umbigo,
costelas,
descendo pros pelos pubianos,
sente o cheiro do sexo dela
dá um beijo de leve
já a sente encharcada,
fervendo
é quando ele beija aquela boceta
como se fosse uma boca
se lambuza com o líquido e sua própria saliva
ele encontra o ponto dela e não para
lá se vão 40 minutos nessa
incontáveis tremedeiras, de ambos
até que os corpos se imploram um ao outro
querem se ter, copular
ele sobe até sua boca
o falo duro só quer entrar naquele paraíso molhado
ela o olha nos olhos e implora a penetração
ele também não se contém e entra
devagar, mas firme
sentem a fervura juntos
ele tem vontade de chorar,
ela, de gozar
ele quer dizer que a ama
ela, pra ele meter com força
ele quer fazer papai-e-mamãe
ela, quer dar de quatro
ele quer transar devagar
ela, com força e afinco
fazem amor/sexo durante 40 minutos
várias posições, gemidos e velocidades
quando o gozo já é inevitável pra ele
ele a olha nos olhos e avisa
ela, em êxtase, queria mais, mas entende
pois sabe o quão bom foi pra ele
quando ela o aceita por completo
seus líquidos são um só dentro do corpo dela
continuam ligados
o desejo dele é um pouco d'água e continuar ali, encaixado
quando ela fala a última coisa que ele gostaria:
"preciso ir"
aquilo, soa como brincadeira,
mas como da outra vez, era verdade
nenhuma insistência adiantaria
pois a intempestividade é um dos seus maiores charmes
seu jeito é, ao mesmo tempo,
irritante e apaixonante
e ela toma a água
e, com uma pressa desesperada
vai ao banheiro e volta de calcinha
já pondo a roupa
nem a pior expressão de dor dele a convence
ela vai sem nem olhar pra trás
sai pela porta sem nem mesmo abri-la
ele, desesperado por mais um beijo
põe a bermuda e dá um pulo da alcova direto pra porta
pergunta quando vai vê-la novamente
sabendo da resposta, a ouve:
"um dia"
e se vai.
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Parabéns,o texto ficou muito bem relatado e escrito!Bom trabalho,gostei!
ResponderExcluirei!Escuta, que eu gostei deste só pq ela tem tatto no ombro.. brincadeira... ehehehe
ResponderExcluirVc sabe que escreve mt bem =D
Adorei ambos textos, pensei em, de repente, transformar em uma esquete, o que acha?
Bjinhos